APOSTILA
DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
O que é avaliar? Prova, um momento de muita tensão.
Quando um professor fala em avaliação muitos alunos ficam com medo e
apreensivos quanto ao que vai ser cobrado na prova, pois esse é um momento
muito tenso e de muita pressão para os alunos.
A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos. Há muito tempo atrás avaliar significava apenas aplicar provas, dar uma nota e classificar os alunos em aprovados e reprovados. Ainda hoje existem alguns professores que acreditam que avaliar consiste somente nesse processo. Contudo, essa visão aos poucos está sendo modificada.
Avaliação não deve ser somente o momento da realização das provas e testes, mas um processo contínuo e que ocorre dia após dia, visando a correção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. Nesse sentido, a forma avaliativa funciona como um elemento de integração e motivação para o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é um processo atualmente entendido não só como o resultado dos testes e provas, mas também os resultados dos trabalhos e/ou pesquisas que os alunos realizam.
Existem inúmeras técnicas avaliativas como, por exemplo, a prova de consulta, trabalhos e pesquisas, resolução de soluções problemas, entre muitas outras técnicas, as quais permitem ao professor avaliar o desempenho dos alunos e fugir da tradicional prova escrita, essas técnicas apresentam algumas características como:
• Possibilidade de professor e aluno dialogarem buscado encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno para a aprendizagem;
• A motivação para a correção e o progresso do educando, sugerindo a ele novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados dentro da classe.
O importante é entender que avaliar não consiste somente em fazer provas e dar nota, avaliar é um processo pedagógico contínuo, que ocorre dia após dia, buscando corrigir erros e construir novos conhecimentos.
A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos. Há muito tempo atrás avaliar significava apenas aplicar provas, dar uma nota e classificar os alunos em aprovados e reprovados. Ainda hoje existem alguns professores que acreditam que avaliar consiste somente nesse processo. Contudo, essa visão aos poucos está sendo modificada.
Avaliação não deve ser somente o momento da realização das provas e testes, mas um processo contínuo e que ocorre dia após dia, visando a correção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. Nesse sentido, a forma avaliativa funciona como um elemento de integração e motivação para o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é um processo atualmente entendido não só como o resultado dos testes e provas, mas também os resultados dos trabalhos e/ou pesquisas que os alunos realizam.
Existem inúmeras técnicas avaliativas como, por exemplo, a prova de consulta, trabalhos e pesquisas, resolução de soluções problemas, entre muitas outras técnicas, as quais permitem ao professor avaliar o desempenho dos alunos e fugir da tradicional prova escrita, essas técnicas apresentam algumas características como:
• Possibilidade de professor e aluno dialogarem buscado encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno para a aprendizagem;
• A motivação para a correção e o progresso do educando, sugerindo a ele novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados dentro da classe.
O importante é entender que avaliar não consiste somente em fazer provas e dar nota, avaliar é um processo pedagógico contínuo, que ocorre dia após dia, buscando corrigir erros e construir novos conhecimentos.
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
A avaliação
educacional é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve acompanhar todos os passos do processo
de ensino e aprendizagem. É através dela que vão sendo comparados os resultados obtidos
no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos,
conforme os objetivos propostos, a fim de verificar progressos, dificuldades e
orientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação insere-se não só
nas funções didáticas, mas também na própria dinâmica e estrutura do Processo
de Ensino e Aprendizagem (PEA).
A avaliação é um elemento muito importante no
Processo de Ensino e Aprendizagem, porque é através dela que se consegue fazer uma
análise dos conteúdos tratados num dado capítulo ou unidade temática. A
avaliação reflete sobre o nível do trabalho do professor como do aluno, por
isso a sua realização não deve apenas culminar com atribuição de
notas aos alunos, mas sim deve ser utilizada como um instrumento de coleta de
dados sobre o aproveitamento dos
alunos. Esta, porém, determina o grau da assimilação dos conceitos e das
técnicas/normas; ajudam o professor a melhorar a sua metodologia de trabalho,
também ajuda os alunos a desenvolverem a autoconfiança na
aprendizagem do aluno; determina o grau de assimilação dos conceitos.
A motivação do docente no ensino e a
sua adequada formação deve dar o direito de comunicar ou se expressar,
representando algo que seja para a criança se comunicar a partir do vocabulário
formal a partir de uma linguagem "normalizada" determinada pela sua
evolução mental, com capacidades para descobrir, investigar, experimentar,
aprender e fazer, aprofundando os seus conhecimentos no domínio da natureza e da
sociedade.
Objetivos da avaliação educacional
Qualquer
atividade que realizamos no dia a dia realizamo-lo com um certo objetivo, tal
como outras atividades. Educar tem em vista determinados objetivos, que
permitam o desenvolvimento do indivíduo como um todo; no domínio cognitivo, afetivo e psicomotor.
Num
processo de avaliação são definidos objetivos específicos (componente interna)
que correspondem a atividade que se deve observar na avaliação.
Por
exemplo na 8ª classe na disciplina de Desenho Técnico, o professor antes de elaborar
um teste de desenho, primeiro deve definir os objetivos do que se espera
relevantes aos objetivos gerais, onde os objetivos específicos podem ser
expressos através de verbos restritos e operacionais, tais como:
·
Traçar
retas paralelas utilizando régua e esquadro;
·
Dividir
circunferências em 8 partes iguais.
O
professor pode aproveitar os resultados para replanejar as aulas e usar novos
métodos pedagógicos, dependendo das dificuldades apresentadas pelos alunos
durante o processo de ensino e aprendizagem.
Importância da avaliação educacional
A
importância da avaliação reside na sua função social e pedagógica. A avaliação tem a função diagnostica
psicopedagógica e didática.
Cada aluno tem seu
próprio método de entendimento, na qual o Professor deve lidar de um modo
especial.
Diagnostica
- identifica as dificuldades do aluno e os conhecimentos prévios. Ajuda ao
professor a constatar as falhas no seu trabalho e a decidir a passagem ou não
para uma nova unidade temática. Também ajuda o aluno a realizar um esforço de
sinetes das diferentes partes do programa do ensino, criar hábitos de trabalho
independente e consciencializar o grau consecutivo dos objetivos atingidos após
um período de trabalho. Pedagógico-Didática – refere-se ao papel da avaliação
no cumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar. Permite
um reajustamento com vista à processo e ação dos objetivos pedagógicos
pretendidos, ao mesmo tempo favorece uma atitude mais responsável do aluno em
relação ao estudo, assumindo-o como um dever social; contribui para a avaliação
para correção de erros de conhecimentos e habilidades e o desenvolvimento de
capacidades cognitivas.
Função
de Controle - controla o processo ensino aprendizagem, exigindo mais dos
professores, pois a observação visa a investigar, identificar os fatores do
ensino, fazendo com que o professor se adapte aos diferentes comportamentos dos
alunos. Permite que haja um controle contínuo e sistemático no processo de
interação professor - alunos no decorrer das aulas.
Características da avaliação educacional
·
Reflete
a unidade: objetivo/conteúdo/método: o aluno precisa saber para o que estão
trabalhando e no que estão sendo avaliados e quais serão os métodos utilizados.
·
Revisão
do plano de ensino: ajuda a tornar mais
claro os objetivos que se quer atingir, onde o professor à medida que vai
ministrando os conteúdos vai elucidando novos caminhos, ao observar os seus
alunos, o que possibilitará tomar novas decisões para as atividades
subsequentes.
·
Desenvolve
capacidades e habilidades: uma vez que o objetivo do processo
ensino e aprendizagem é que todos os alunos desenvolvam as suas capacidades
físicas e intelectuais, sua criticidade para a vida em sociedade.
·
Ser
objetiva: deve garantir e comprovar os conhecimentos realmente assimilados pelos
alunos, de acordo com os objetivos e os conteúdos trabalhados.
·
Promove
a auto percepção do professor: permite
ao professor responder questões como: Os meus objetivos são claros? Os conteúdos
são acessíveis, significativos e bem dosados? Os métodos são os mais
apropriados aos meus "clientes"? Auxilio bem os que apresentam
dificuldades de aprendizado?
Através da Avaliação Educacional
conseguimos...
- Fazer uma análise dos conteúdos tratados num dado capítulo ou unidade temática.
- A avaliação reflete sobre o nível do trabalho do professor, como do aluno.
- Não deve apenas culminar com atribuição de notas aos alunos.
- Deve ser utilizada como um instrumento de coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos.
- Breve visão geral do desempenho em relação a cada objetivo.
Enfim ...
Determina o grau da assimilação
dos conceitos e das técnicas/normas;
Ajudam o professor a melhorar a
sua metodologia de trabalho,
Ajuda os alunos a desenvolverem a
auto confiança na aprendizagem.;
Conceitos de diversos
profissionais:
Claudio Pilleti:
é um processo contínuo de pesquisas que visa a interpretar os conhecimentos,
habilidades e atitudes dos alunos.
Libânio: uma componente do processo de
ensino que visa, através da verificação e qualificação dos resultados obtidos,
a determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí,
orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes.
Cipriano Carlos Luckesi: é uma apreciação qualitativa
sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o
professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.
(continuação de Luckesi) Desse modo, a avaliação não seria tão-somente um
instrumento para a aprovação ou reprovação dos alunos, mas sim um instrumento
de diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos
adequados para a sua aprendizagem.
Jussara Hoffmann - Idéia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que,
especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo
terminado. Ele se contitui pela interação do indivíduo com o meio físico e
social, com o simbolismo humano, com o mundo das relações sociais
(continuação de Jussara Hoffmann ) Na teoria construtivista é essencial a interação
entre iguais para o desenvolvimento do conhecimento lógico-matemático. O aluno,
discutindo com seus colegas, não está submetido a uma relação de autoridade
como na relação com o seu professor.
Quadro comparativo com a escola
tradicional
Sucesso
na escola tradicional?
|
Desenvolvimento máximo possível?
|
Memorização
|
Aprendizagem
|
Notas altas
|
Compreensão
|
Obediência
|
Questionamento
|
Passividade
|
Participação
|
Princípios que devem ser seguidos
numa avaliação nos dias de hoje:
·
Oportunizar
aos alunos muitos momentos de expressar suas idéias;
·
Oportunizar
discussão entre os alunos a partir de situações desencadeadoras;
·
Realizar
várias tarefas individuais, menores e sucessivas, investigando teoricamjente,
procurando entender razões para as respostas apresentadas pelo educando;
·
Ao invés
de certo/errafo e da pontuação tradicional, fazer comentários sobre as tarefas
dos alunos, auxiliando-os a localizar as dificuldades, oferecendo-lhes a
oportunidade de descobrir melhores soluções;
·
Transformar
o registros de avaliação em anotações significativas sobre o acompanhamento dos
alunos em seu processo de construção do conhecimento;
Como avaliar na educação infantil
Avaliar
vai além de olharmos para crianças como seres meramente observados, ou seja, a
intenção pedagógica avaliativa dará condições para o professor ou professora
criar objetivos e planejar atividades adequadas, dando assim um real ponto de
partida para esta observação, torna-se claro a necessidade de se construir
conhecimentos e reflexão por parte de professores educadores acerca do processo
avaliativo formal na Educação Infantil.
A
avaliação se destina a obter informações e subsídios capazes de favorecer
o desenvolvimento das crianças e ampliação de seus conhecimentos. Nesse
sentido, avaliar não é apenas medir, comparar ou julgar. Muito mais do que
isso, a avaliação apresenta uma importância social e política fundamental no
fazer educativo.
A
distância existente entre o discurso e a prática de alguns educadores e
educadoras, principalmente a ação classificatória e autoria exercida
pela maioria, encontra explicação na concepção de avaliação do educador/a,
reflexo de sua estória de vida como aluno/a e professor/a.
Legislação
sobre avaliação na educação infantil(Resolução
CNE/CEB nº 5/2009 e artigo 31 da LDB)
“Art.
10 As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para
acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das
crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:
I
- a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações
das crianças no cotidiano;
II
- utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III
- a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de
estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança
(transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da
instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);
IV
- documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da
instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem
da criança na Educação Infantil;
V
- a não retenção das crianças na Educação Infantil.”
Exemplos:
Conteúdos Trabalhados:
·
Linguagem
oral e escrita: Ampliação do vocabulário: recontar histórias, narração e
criação de novas histórias. Produção de textos coletivos. Reconhecimento e
escrita do nome (próprio e dos colegas) e de palavras contextualizadas.
Atividades envolvendo alfabeto móvel.
Avaliação: Recorte de revistas,
Montagem de mural, Conversa informal
·
Matemática: Aquisição
de conceitos que se constituam em elementos fundamentais da matemática e
aplicá-los sempre que necessário. Ler e escrever numerais, associando-os ás
quantidades que representam. Explorar a contagem crescente e decrescente
através de brincadeiras.
Avaliação:
·
História
e Geografia: Desenvolvimento de sentimento de respeito e amor à família,
escola, comunidade e pátria. Pesquisas brinquedos e brincadeiras de antigamente
e feito uma comparação com os de hoje. Folclore brasileiro através de
contos, pesquisas e vídeos.
Avaliação:
·
Ciências: Identificação
de dia e da noite e das estações do ano. Observação de fenômenos da natureza.
As Partes do Corpo/Higiene e Saúde/Órgãos do sentido. Alimentação.
Plantas/.Animais.
Avaliação:
Esse tipo de avalição é aquela
feita no final do ano para que os pais tenham informações sobre o seus filho (a).
Modelo de ficha de ACOMPANHAMENTO de desenvolvimento EDUCAÇAO INFANTIL
1 – ASPECTO AFETIVO-SOCIAL
1.1 – CARACTERÍSTICAS DA CRIANÇA
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Alegre
|
|||||
Tímida
|
|||||
Insegura
|
|||||
Organizada
|
|||||
Ansiosa
|
1.2 – RELACIONAMENTO
A - COM A PROFESSORA
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Agressiva
|
|||||
Carinhosa
|
|||||
Dependente
|
|||||
Cooperativa
|
B – COM OS COLEGAS
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Agressiva
|
|||||
Independente
|
|||||
Cooperativa
|
|||||
Egoísta
|
|||||
Carinhosa
|
1.3 – CONDUTA DA CRIANÇA
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Atenta
|
|||||
Independente
|
|||||
Inquieta
|
|||||
Cooperativa
|
|||||
Interessada
|
|||||
Liderança
|
|||||
Responsável
|
|||||
Participativa
|
|||||
Resolve seus conflitos
|
|||||
Respeita as regras
|
|||||
Organizada
|
1.4 – FORMAÇÃO DE HÁBITOS
1ª etapa
|
2ª etapa
|
3ª etapa
|
|||
Higiene
pessoal
|
|||||
Vai
ao banheiro sozinha
|
|||||
Necessita
de estímulos para lanchar
|
|||||
Educada
com todos
|
1.5 – DESEMPENHO NAS ATIVIDADES
1ª etapa
|
2ª etapa
|
3ª etapa
|
|||
Interesse
|
|||||
Participação
|
|||||
Concentração
|
2 – ASPECTO COGNITIVO
2.1 – PENSAMENTO E LINGUAGEM
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Clareza
|
|||||
Troca
de sons
|
|||||
Gagueira
|
|||||
Riqueza
de vocabulário
|
|||||
Seqüência
de idéias
|
|||||
Atenção
|
|||||
Memória
|
2.2 _ CONHECIMENTO LÓGICO- MATEMÁTICO
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Volume |
|||||
Cor |
|||||
Tamanho
|
|||||
Comprimento
|
|||||
Quantidade
|
|||||
Forma
|
|||||
Espessura
|
|||||
Massa
|
|||||
3 – ASPECTO
PERCEPTIVO-MOTOR
1ª
etapa
|
2ª
etapa
|
3ª
etapa
|
|||
Equilíbrio
(andar, pular, saltar, correr)
|
|||||
Coordenação
motora grossa
|
|||||
Coordenação
motora fina
|
Ensino Fundamental I (1º ano ao 5º
ano) e as novas avalições:
A
avaliação escrita consistia na forma mais tradicional de verificar o aprendizado
do aluno e é através dela que os aprovados e reprovados eram classificados.
Esse tipo de avaliação era considerada aterrorizante, alguns alunos se sentiam
mal quando estavam diante de um documento que avaliaria se realmente ele estava
apto a seguir em frente.
Atualmente os conceitos educacionais estão difundidos na elaboração de novas metodologias de ensino e didática criativas que visam melhorar as condições do processo ensino-aprendizado.
Hoje os profissionais utilizam diversos mecanismos capazes de verificar o aprendizado de determinado conteúdo. A diversificação no momento da avaliação tem o objetivo de
promover o avanço do aluno de forma fragmentada e objetiva. Observe algumas ferramentas capazes de avaliar os alunos referentes ao Ensino Fundamental e Médio:
Atualmente os conceitos educacionais estão difundidos na elaboração de novas metodologias de ensino e didática criativas que visam melhorar as condições do processo ensino-aprendizado.
Hoje os profissionais utilizam diversos mecanismos capazes de verificar o aprendizado de determinado conteúdo. A diversificação no momento da avaliação tem o objetivo de
promover o avanço do aluno de forma fragmentada e objetiva. Observe algumas ferramentas capazes de avaliar os alunos referentes ao Ensino Fundamental e Médio:
Provas objetivas;
Prova dissertativa;
Seminário;
Trabalho em grupo;
Debates;
Relatório individual;
Autoavaliação;
Observação;
Conselho de classe.
Os coordenadores de conteúdo e de disciplina, juntamente com os professores, precisam estabelecer um projeto, dando ênfase à forma de avaliação que será adotada durante o ano, pois todos os professores devem seguir a mesma linha na hora de avaliar. Algumas instituições utilizam o sistema de avaliação contínua, seguido de avaliações objetivas e dissertativas. As avaliações objetivas são caracterizadas por perguntas e respostas, onde o aluno deve marcar apenas uma opção, já as dissertativas exigem a capacidade da escrita relacionada ao tema proposto. Quanto à avaliação contínua, consiste numa distribuição de pontos baseados em pequenos trabalhos, assiduidade das tarefas de casa, apresentações na forma de seminários, disciplina entre outras.
O ensino da Matemática teve uma crescente em relação aos índices de aprovação, devido às novas práticas avaliativas adotadas. A divisão dos conteúdos matemáticos dentro do próprio bimestre e a realização de atividades de fixação com conteúdos direcionados contribuiu para a melhor assimilação dos conteúdos por parte dos alunos. Os exercícios que antigamente eram mecânicos, hoje são contextualizados e interdisciplinarizados, relacionando a Matemática com situações cotidianas, mostrando suas aplicabilidades e a verdadeira importância para o desenvolvimento da sociedade.
Esse modelo de avaliação não tira a autonomia do professor, ela somente cria uma situação de flexibilidade na hora de avaliar individualmente o aluno, buscando de forma mais versátil a consolidação da pontuação responsável pelo progresso do estudante.
Legislação sobre o ensino fundamental
I
O Ensino Fundamental
é um dos níveis da Educação Básica no Brasil. O
Ensino fundamental é obrigatório, gratuito (nas escolas públicas), e atende
crianças a partir dos 6 anos de idade.
O objetivo do Ensino Fundamental Brasileiro é a
formação básica do cidadão. Para isso, segundo o artigo 32º da LDB, é necessário:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural
e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade
de aprendizagem,
tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de
atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de
família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social.
Desde 2006, a duração do Ensino
Fundamental, que até então era de 8 anos, passou a ser de 9 anos. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9395/96) foi alterada em seus artigos 29,
30, 32 e 87, através da Lei Ordinária 11.274/2006, e ampliou a duração do
Ensino Fundamental para 9 anos, estabelecendo como prazo para implementação da
Lei pelos sistemas de ensino, o ano de 2010.
O Ensino Fundamental passou então a
ser dividido da seguinte forma:
o Anos Iniciais – compreende do 1º ao
5º ano, sendo que a criança ingressa no 1º ano aos 6 anos de idade.
o Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
o Anos Finais – compreende do 6º ao 9º ano.
Os sistemas de ensino têm autonomia
para desdobrar o Ensino Fundamental em ciclos, desde que respeitem a carga horária
mínima anual de 800 horas, distribuídos em, no mínimo, 200 dias letivos
efetivos.
O currículo para o Ensino Fundamental
Brasileiro tem uma base nacional comum, que deve ser complementada por cada
sistema de ensino, de acordo com as características regionais e sociais, desde
que obedeçam as seguintes diretrizes:
I – a difusão de valores fundamentais
ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem
comum e à ordem democrática;
II – consideração das condições de
escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;
III – orientação para o trabalho;
IV – promoção do desporto educacional
e apoio às práticas desportivas não-formais. (ART. 27º, LDB 9394/96)
A responsabilidade pela matrícula das
crianças, obrigatoriamente aos 6 anos de idade, é dos pais. É dever da escola,
tornar público o período de matrícula.
Além da LDB, o Ensino Fundamental é
regrado por outros documentos, como as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Fundamental, o Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001), os
pareceres e resoluções do Conselho Nacional de Educação (CNE) e as legislações
de cada sistema de ensino.
Crianças terão de ir à escola a partir do 4 anos de idade
Sexta-feira, 05 de abril de
2013 -
As crianças
brasileiras devem ser matriculadas na educação básica a partir dos quatro anos
de idade. Para atender essa obrigatoriedade — a matrícula cabe aos pais e
responsáveis —, as redes municipais e estaduais de ensino têm até 2016 para se
adequar e acolher alunos de 4 a 17 anos. O fornecimento de transporte,
alimentação e material didático também será estendido a todas as etapas da
educação básica.
As novas normas foram estabelecidas pela Lei nº 12.796, do dia 4 último, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 5. O novo documento ajusta a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) à Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que torna obrigatória a oferta gratuita de educação básica a partir dos 4 anos de idade.
A Lei nº 12.796/2013 também estabelece que a educação infantil — contempla crianças de 4 e 5 anos na pré-escola — será organizada com carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por no mínimo 200 dias letivos. O atendimento à criança deve ser, no mínimo, de quatro horas diárias para o turno parcial e de sete para a jornada integral. A norma já valia para o ensino fundamental e médio.
As alterações na Lei de Diretrizes e Bases também englobam educação especial. De acordo com a Lei nº 12.796/2013, entende-se por educação especial a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. O texto também garante que o Poder Público adotará como alternativa preferencial a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública.
Houve ainda a inclusão, na Lei de Diretrizes e Bases, de dispositivo segundo o qual o ensino será ministrado, entre outros itens, em consideração com a diversidade étnico-racial.
As novas normas foram estabelecidas pela Lei nº 12.796, do dia 4 último, sancionada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, e publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 5. O novo documento ajusta a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) à Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que torna obrigatória a oferta gratuita de educação básica a partir dos 4 anos de idade.
A Lei nº 12.796/2013 também estabelece que a educação infantil — contempla crianças de 4 e 5 anos na pré-escola — será organizada com carga horária mínima anual de 800 horas, distribuída por no mínimo 200 dias letivos. O atendimento à criança deve ser, no mínimo, de quatro horas diárias para o turno parcial e de sete para a jornada integral. A norma já valia para o ensino fundamental e médio.
As alterações na Lei de Diretrizes e Bases também englobam educação especial. De acordo com a Lei nº 12.796/2013, entende-se por educação especial a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. O texto também garante que o Poder Público adotará como alternativa preferencial a ampliação do atendimento aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na própria rede pública.
Houve ainda a inclusão, na Lei de Diretrizes e Bases, de dispositivo segundo o qual o ensino será ministrado, entre outros itens, em consideração com a diversidade étnico-racial.
Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências. |
A PRESIDENTA
DA REPÚBLICA Faço saber que
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
“Art. 3o ..................
“Art. 4o
..........................................................................
I - educação básica
obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade,
organizada da seguinte forma:
a) pré-escola;
b) ensino fundamental;
c) ensino médio;
II - educação infantil gratuita às crianças de até 5
(cinco) anos de idade;
III - atendimento educacional especializado gratuito aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e
modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e
médio para todos os que não os concluíram na idade própria;
VIII - atendimento ao
educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e
assistência à saúde;
“Art. 5º O acesso à
educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer
cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical,
entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério
Público, acionar o poder público para exigi-lo.
§ 1o O poder
público, na esfera de sua competência federativa, deverá:
I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em
idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação
básica;
“Art. 6º É dever dos
pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a
partir dos 4 (quatro) anos de idade.” (NR)
“Art. 26. Os currículos
da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos
educandos.
“Art. 29. A educação
infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos
físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e
da comunidade.” (NR)
“Art. 30. ........................................................................
“Art. 31. A educação
infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I - avaliação mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao
ensino fundamental;
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas)
horas, distribuída por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho
educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro)
horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada
integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação
pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total
de horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os
processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.” (NR)
“Art. 58. Entende-se
por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação.
“Art. 59. Os sistemas
de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação:
“Art. 60.
.......................................................................
Parágrafo único. O poder
público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação na própria rede pública regular de ensino,
independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.” (NR)
“Art. 62. A formação de
docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de
licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de
educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na
educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a
oferecida em nível médio na modalidade normal.
§ 4º A União, o
Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores
de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível superior
para atuar na educação básica pública.
§ 5o A União, o
Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de
profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante
programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes
matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de
educação superior.
§ 6o O Ministério da
Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional aplicado aos
concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de
graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação -
CNE.
§ 7o (VETADO).”
(NR)
“Art. 62-A. A formação
dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de
cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo
habilitações tecnológicas.
Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada
para os profissionais a que se refere o caput, no local de
trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de
educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e
de pós-graduação.”
“Art. 67. ........................................................................
§ 3º A União
prestará assistência técnica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
na elaboração de concursos públicos para provimento de cargos dos profissionais
da educação.” (NR)
“Art. 87.
.......................................................................
§ 3o
...............................................................................
“Art. 87-A.
(VETADO).”
Art. 2o Revogam-se o § 2º, o inciso I do § 3º e o § 4o do art. 87 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
Art. 3o Esta Lei entra
em vigor na data de sua publicação.
Brasília,
4 de abril de 2013; 192o da
Independência e 125o da
República.
DILMA ROUSSEFF
Aloizio Mercadante
Aloizio Mercadante
ResponderExcluirشركة تسليك مجارى بالقطيف